sexta-feira, 29 de junho de 2007

gaivotas bailam
no palco azul
da praia
em ondas
gaivotas se entregam
num total mergulho
tarde opaca
folhas secas ao vento
desenham silhuetas

quarta-feira, 27 de junho de 2007

luzes apagadas
velam
acesas
oceanos eras.....
e agora?
nadam mais sereias?
na brilho do olhar
navega
cara-vela

terça-feira, 26 de junho de 2007

segunda-feira, 25 de junho de 2007

domingo, 24 de junho de 2007

O amor
se basta
a si dó ré mi.....
você
é só uma linha
de um pre-texto

sábado, 23 de junho de 2007

Dor vazia
Lagrima doce
faz brotar poesia
Nostalgia
O peito implode
Lagrima contida
Boca entreaberta
Úmido hálito
Saliva
aos passos do amor
amarel
ando
sexo
sem nexo
não tem eixo
relaxar
o querer
faz gozar
com travessuras
traveseiros
fronham
sol-tei
o dia
da noite
tua agua do mar
final de tarde
me onda (ou me olinda?)
temporal
azul gelado goza
na areia fogosa
temper-ando
com sede de suco de tangerina
na tua barriga
tua pele
me
pétala
labios saltam
mergulham
lamb-usando-me

domingo, 17 de junho de 2007

alguns dizem
que todo amor é generoso
e que toda paixão germina rosa
a tua cabeça sobe
e a minha
soberania
hipocrisia
a sociedade im-planta
e o exercício é pais-agem
sei la
se las vegas
em mim
sinto tua falta
e toda luz
re-vela apagada

sexta-feira, 15 de junho de 2007

sem mais opção
trepa
no meu coração
sou mais uma
de menos outras
mais ou menos!
O tudo é um nada
ao avesso
Eu confesso!
acorda
para os nós da vida
e se enforca
mulher
sem objeto
sujeita
amor
quando não chove
in-venta
arrogancia
faz tropeçar
in-segura
Abundancia
de emoção
redunda
o vazio
cheio de nada
afunda
todo ator
que a-dor-mece
ator-doa
toda lagrima
que me a-tormenta
tem-pestade
toda saudade
que me mata
ressucita você
toda dor
que me fode
goza você
todo vazio
que me engole
mastiga voce

quinta-feira, 14 de junho de 2007

A dor a-dor-a
An-dor-inha voa, volta e
bica a amor-a
sorver você
seria sigific-ativo
com-passivo
sentido
sem ti
sem

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Drink me now
Eat me out
surrender
Sem você meus olhos nublam
meu coração troveja
minha alma chove
sem voce
so vazio
silencioso sol
A alma úmida
procura escoamento
entre seus dedos
Denuncias
o infinito fogo que
o frio da minha alma congela
Desejo
A-dor- me-cia
Te procur-ando pelas ruas
Penis duro
Pontes que atravessam
Mar-gens
A vagina mastiga e
engole a madrugada
Por isso tudo amanhece molhado
O penis invadiu a noite
E o dias seguintes
Ficaram com inveja
Janela aberta
Por dentro é minha
Por fora é dela
O sol
sempre sai
sen-ti-dos lados
Seus olhos vedam
ver-e-dão
ver-ti-gem
Tem dias
Que a vida vem vindo
envol-vendo e cegando
Arrepio
Calor e frio
A tração do coração
Corpos expostos
Folhas ao vento
Ten-dão
Beijo molhado
De chuva
Inunda-ação
Trans-borda
A forma que te a-travessa
Não me cabe